Mudanças climáticas globais
CAÇANDO INDICADORES NO NORDESTE BRASILEIRO
Com o avanço dos meios de comunicação é possível acompanhar as mudanças climáticas em todo o mundo quase em tempo real com os acontecimentos. Essa facilidade tornou ainda mais evidente as previsões sobre efeitos catastróficos.
Para avaliar com maior precisão a dimensão que essas alterações climáticas trarão a vida humana, a ciência tem desenvolvido indicadores para estudar o processo em todo o mundo, inclusive no Brasil. No Nordeste, estudos no rio Jaguaribe e em trechos do litoral apontaram alguns processos naturais que podem servir como indicadores e a avaliação destes apontou que, de fato, as mudanças climáticas vêm intensificando as alterações ambientais.
É necessário, portanto, aprofundar o estudo desses e de outros indicadores, para que se possam encontrar formas de adaptação às transformações previstas.
Três indicadores decorrentes dessas alterações vêm sendo pesquisados pela equipe do projeto:
i) deslocamento de dunas de areia, ii) formação de ilhas e alargamento de praias fluviais (que resultam no aumento da área de manguezais) iii) variação da linha de costa
- obs.: diminuição de chuvas e formação de barragens causando formação de banco de areia , ilhas, dunas e aumento de manguezais
Deslocamento de dunas
IPCC- Painel intergovernamental de mudanças climáticas
O volume de chuvas e a velocidade dos ventos são os fatores que mais influenciam o deslocamento das dunas no litoral do semiárido
Quanto maior a temperatura da água no atlântico causada pelo El niño , maior a linha de areia das dunas formadas a partir das vegetações posteriores formadas devido a seca e a formação no deslocamento
Ilhas, praias e manguezais
A vazão dos rios do semiárido depende do volume de chuvas
Redução de chuvas de 20% por décadas no nordestes
Forma de acumular água das chuvas nos períodos de cheias são as barragens
Acontecimento de erosão e acúmulos de resíduos