Mudança climática global e o protocolo kyoto
Disciplina: Gestão Ambiental
Professor: Madalena Matos
GESTÃO AMBIENTAL:
Mudança climática global e o Protocolo Kyoto
Jonas Eduardo
FORTALEZA
Novembro/2010
Nas décadas de 1960 e 1970, a emergência do movimento ambientalista e o choque do petróleo fizeram dos recursos naturais, da energia e do meio ambiente um tema de importância econômica, social e política, o qual pode ser chamado Questão Ambiental. No bojo destas questões relacionadas ao meio ambiente, destaca-se um, este exemplifica a intrigada relação entre economia, energia, tecnologia, sociedade e seus impactos sobre os ecossistemas.
Em torno das mudanças climáticas, circulam várias teses na comunidade científica internacional, a maioria delas prevêem conseqüências drásticas sobre a sociedade, a economia e os ecossistemas, entretanto, estas ainda não se constituem em unanimidade. As causas deste fenômeno são atribuídas principalmente ao aumento dos níveis dos gases responsáveis pelo efeito estufa (GEE) na atmosfera, ocorrido em grande parte durante a era industrial, e que é relacionado às atividades humanas como o desmatamento e o forte consumo de combustíveis fósseis (UNFCCC, 2007).
O Protocolo de Quioto, assinado em 1997 na cidade de Quioto no Japão, teve como objetivo sistematizar metas e prazos para as reduções das emissões de GEE, destacando-se o dióxido de carbono CO2, em pelos menos 5,2 % tomando como base as emissões de 1990, no período que vai de 2008 a 2012. Esta redução seria obtida com cortes nos países mais industrializados que se tornaram signatários. O Protocolo trouxe em sua concepção a utilização de Instrumentos Econômicos para ajudar no processo de redução dos GEE, como a criação de um mercado transacionável para essas reduções.
O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), criado pelo Protocolo de Quioto, é o único aplicável para países em desenvolvimento. Dentre os projetos elegíveis no âmbito do MDL, estão o florestamento e o reflorestamento