Aquecimento global e mudanças climáticas
Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente estabeleceram o Painel Intergovernamental sobre
Mudança do Clima – IPCC, em 1988. O papel do IPCC é avaliar, as informações científicas, técnicas e socioeconômicas para compreender os riscos das mudanças climáticas induzidas pelo homem, seus impactos e as opções para adaptação e mitigação. Os cientistas concluíam que a temperatura média da superfície terrestre havia aumentado entre 0,3 e 0,6 ºC desde o século XIX. Centenas de milhões de pessoas poderão enfrentar fome e racionamento de água com o aumento da temperatura, Assim, numa perspectiva econômica, o relatório leva à conclusão que os benefícios de uma ação forte e rápida superam em muito os custos de não agir. O Protocolo de Kyoto obriga os países desenvolvidos, individual ou conjuntamente, a cortar, no período de 2008 a 2012, em média 5,2% das emissões de gases de efeito estufa. Em 2005, finalmente o Protocolo de Kyoto entrou em vigor. O gás carbônico foi o principal gás de efeito estufa emitido pelo Brasil em 1994, com 69,7%, seguido pelo metano (18,7%) e óxido nitroso
(11,5%). São muito fortes as evidências de que o aumento da temperatura terrestre verificado nos últimos anos está relacionado a atividades antrópicas. As consequências sociais e econômicas que se anunciam são extremamente onerosas para todos os países, mas os mais pobres sofrerão mais e mais cedo com o agravamento da fome, da falta de água e das condições de saúde. Nosso país pode assumir a dianteira mundial na adoção de medidas concretas de redução progressiva das