Mudança e desenvolvimento organizacional
INTRODUÇÃO
Vivemos numa época de turbulência e de mudança, e o ritmo intenso ameaça a sobrevivência de todas as empresas que não forem capazes de adaptar-se às novas condições.
Alguns fatores contribuem para a empresa repensar suas atividades, a sua organização e processos de gestão, como por exemplo: a globalização, o desenvolvimento tecnológico, a transformação da sociedade, a necessidade de uma força de trabalho mutável, a competitividade entre as empresas, entre outros.
Muitos são os estudos sobre mudanças organizacionais e muitos são os movimentos que se sucederam nesta área desde o Desenvolvimento Organizacional (DO) até, mais recentemente, a Gestão do Conhecimento que procuram explicar as ações e reações dos processos de transformação. Segundo Montana e Charnov (1998) existem duas forças que fazem pressão para que as mudanças aconteçam: forças externas e forças internas. As forças externas são àquelas relativas aos desejos e necessidades dos clientes; a concorrência; mudanças nas leis ou regulamentações; e novas tecnologias, tais como, sensores óticos, automação, robotização e outras. As forças internas são relativas à estrutura formal e informal da organização. A estrutura formal engloba desde o sistema de controle de autoridade, até os sistemas de recompensas que influenciam a produtividade e a tomada de decisão. A estrutura informal é representada pelas pessoas, que exercem pressões, a favor ou contra, para melhores condições de trabalho, melhores salários, mais participação nos processos da organização, entre outras manifestações. Por essa razão é muito importante para a empresa identificar e compreender as forças de pressão para a mudança estratégica e organizacional, porém é necessário que essas mudanças sejam feitas de forma planejada.
A mudança planejada tem como objetivos: * A busca pela melhora da capacidade de a organização se adaptar às mudanças em seu ambiente, ou seja, a empresa precisa se