Mudança e Desenvolvimento Organizacional (Chiavenato & Robbins)
Segundo Chiavenato (2009), o mundo contemporâneo caracteriza-se por mudanças rápidas, constantes e uma explosiva progressão. Essas mudanças influenciam o desenvolvimento e o êxito das organizações, tornando a capacidade de adaptação um fator essencial para a sobrevivência organizacional. Conforme Robbins (2003), a gestão de mudanças consiste em um desafio que está diante de toda organização, sendo o modo como a mudança será administrada, o elemento que irá divergir a vitória da derrota em um universo caracterizado pela competitividade exacerbada.
De acordo com Chiavenato (2009), o processo de mudança organizacional começa com o surgimento de forças que estimulam necessidades de mudanças na organização, sendo essas forças exógenas ou endógenas, ou seja, externas ou internas. Segundo Robbins (2003), as mudanças necessitam de um catalisador, sendo esses catalisadores, chamados de agentes de mudança. Conforme o autor, as organizações que tentam a adaptação por meio de mudanças gradativas, estão direcionadas ao fracasso, pois atualmente, é necessário reinventar continuamente a organização, sendo flexível e adaptável a um mundo em transformação.
De acordo com Robbins (2003), a mudança deve ser planejada, intencional e orientada, e a comunicação, os relacionamentos alicerçados na confiança, na igualdade, e o debate aberto de problemas, alegando a participação do corpo funcional acerca das decisões relacionadas a mudança, podem de certa forma, garantir uma maior dedicação das pessoas na implementação dessas mudanças.
Segundo Robbins (2003), as mudanças podem ser de primeira ordem, correspondendo a modificações pequenas e simples ou de segunda ordem, sendo essa, uma mudança planejada, administrada, multidimensional e abrupta, abrangendo até a reconsideração das premissas organizacionais e sua interação com o ambiente interno e externo, não consistindo somente em uma melhoria cumulativa ou incremental. A tendência do universo