Mudanca Organizacional
Muitos são os estudos sobre mudanças organizacionais e muitos são os movimentos que se sucederam nesta área desde o Desenvolvimento Organizacional (DO) até, mais recentemente, a Gestão do Conhecimento que procuram explicar as ações e reações dos dois processos de transformação. Segundo Judson , mudança é qualquer alteração iniciada pela administração na situação ou no ambiente do trabalho, podendo ser a introdução de nova tecnologia, controle eletrônico de horário, modificações no layout do escritório, no fluxo de trabalho, de documentos e outras modificações. Já Cury (1992) define mudança organizacional como qualquer alteração significativa, articulada, planejada e operacionalizada por pessoal interno ou externo à organização, que tenha apoio e supervisão da administração uperior e atinja, integradamente, os componentes de cunho comportamental, estrutural, tecnológico e estratégico. Dessa forma pode-se constatar que a mudança engloba o futuro, o desconhecido e com isso, causa sensação de incerteza. Cada ação de mudança provoca uma reação que poderá impulsionar mais mudanças, provocando um efeito em cadeia de eventos futuros. Segundo Schein (1982), o processo de mudança compõe-se de quatro fases: a) percepção; b) mudança de atitude; c) mudança de comportamento; e, d) fixação do novo comportamento. A fase de percepção é o ponto de partida para qualquer mudança e, está relacionado ao momento de tomada de consciência de que algo não vai bem ou não acontece de acordo com as nossas expectativas. A mudança de atitude está relacionada ao descongelamento, ou seja, a pessoa muda e aceita com humildade, que não sabe tudo e que comete erros, passando a adotar nova atitude e a compreender e aceitar os comportamentos nos outros. A mudança de comportamento implica na externalização sustentada de algo que já foi decidido, aprendido ou realizado. Esta fase se concretiza com a implementação de ações. E, por último, a fase de