Mst e relações de poder

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Relação de poder e MST Para início de seminário, apresentamos uma relação entre o Movimento Sem Terra e as Relações de Poder baseada no livro Relações de Poder, dominação e Resistência. Historicamente, como se sabe, as relações estabelecidas na sociedade brasileira sempre estiveram pautadas pelo patrimonialismo e pelo autoritarismo. As reações estabelecidas no campo, especificamente, sempre trouxeram a marca da dominação, da exploração e do clientelismo, e é nesse contexto de uma sociedade extremamente desigual, de uma urgente e necessária reforma agrária e também das necessárias mudanças nas relações políticas, que se reorganizou, quando houve uma conjuntura histórica favorável para isso, a luta pela a terra. Portanto o MST surge como um movimento de resistência à histórica dominação imposta ao homem do campo e às próprias concepções políticas que têm sustentado essa dominação. Porém, paradoxalmente, essas mesmas relações autoritárias e, em algum grau, clientelísticas, insistem em subsistir, reproduzindo-se no interior do próprio movimento, engendrando, por sua vez, novas resistências. E é nessa dinâmica das relações de poder, permeada por um lado, pelas concepções político-ideológico, que tem norteado a pratica política do MST e, por outro, por determinadas reminiscências das concepções e relações o passado, é que se busca compreender as relações que se tem estabelecido nos assentamentos rurais de reforma agrária.

Início do Movimento Sem Terra
O MST foi fundado oficial em 1984 na cidade de Cascavel, Santa Catarina, mas o movimento surgiu a partir de vários outros movimentos do trabalhadores sem terra, que no começo, na década de 80, fizeram ocupações em Estados com Rio Grande do Sul e São Paulo. Atualmente, o MST está presente em 23 estados e tem a capacidade de fazermanifestações em várias cidades ao mesmo tempo. Através das últimas pesquisas, há mais ou menos 1,5 milhão de pessoas no movimento.
O MST não é o primeiro movimento ligado a terra no

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