Movimento escola nova

Introdução Dentro do tema a aprendizagem por descoberta, temos um movimento bastante importante que têm como nome Movimento Escola Nova. A “escola nova”, “escola moderna” ou “escola progressiva”. Foi um movimento próprio do século XX, mas que se inspirou em pedagogos e filósofos do século XVIII e XIX como Rousseau (1712-1778), Pestalozzi (1746–1827), Froebel (1782–1852), Nietzsche (1844-1900), Tolstoi (1828-1910), William James (1842-1910), etc. Este movimento foi iniciado na Europa e nos Estados Unidos na transição dos séculos XIX para o XX. Na Europa, foi defendido, entre outros, por Edouard Claparède (1873-1940) e Maria Montessori (1870-1952). Nos Estados Unidos John Dewey (1859-1952) e William Kilpatrick (1871-1965) foram seus principais advogados, e mais concretamente em Portugal, por pedagogos como Adolfo Lima (1874-1943), Adolfo Coelho (1847-1919) e António da Costa ( 1824-1892).

Movimento Escola Nova
No século XVII as crianças eram vistas como se fossem adultos em miniatura. Eram vestidas como gente grande e copiavam os penteados extremamente complicados que os pais usavam, o que as deixava sem grande mobilidade.
A partir do século XVIII a roupa infantil começou a diferenciar-se da roupa dos adultos. Uma roupa leve, de mais mobilidade, mais alegre e amável. As pessoas mais cultas começam a optar por uma visão de infância que será sintetizada por Jean-Jacques Rousseau (1712-1778). A infância é um momento de ingenuidade, virgindade do ser contra o bem e o mal, encanto e amabilidade. O facto da criança não ter “juízo” não é uma falha. A partir de Rousseau as idéias de infância são sistematizadas. A noção rousseauísta de infância – a criança passa por um período natural, no qual ainda não foi contaminada pelos prejuízos da cultura e da sociedade – estabelece- se como uma das principais visões a respeito da criança no mundo moderno. Isso fica claro na visão de vários “mentores” deste movimento.
Para Kilpatrick, um dos teóricos da “escola nova”, a