a sociedade do trabalho e os movimentos por uma nova escola
Este capítulo fala sobre as origens das novas concepções pedagógicas desenvolvidas no final do século XIX nas sociedades ocidentais, com destaque a “escola nova” e “escola ativa”, que não constituíam um bloco homogêneo, alguns produziram obras de caráter marcadamente pedagógicas , outros de política, o que implicou diferentes abordagens.
As práticas de trabalho introduzidas pela burguesia dotaram as sociedades de algo inédito até então: o ativismo e o empreendedorismo. Karl Marx e Friedrich Engels foram dois dos principais críticos das novas relações de produção e da transformação da força de trabalho em mercadoria a ser trocada por salário.
A dinâmica da industrialização afetou outras dimensões da sociedade ocidental. O aspecto que teve destaque foi o da qualidade de vida nas grandes cidades, que se deteriorou por não ser capaz de absorver o crescimento fluxo de pessoas em busca de trabalho.
A preocupação de civilizar atitudes e comportamentos sociais e distingui-los dos adotados pelas classes populares surgiram no século XVII.
Durante a fase histórica proliferaram propostas didáticas que visavam assegurar a efetiva participação dos alunos no processo ensino-aprendizagem.
A aplicação dos princípios da nova pedagogia suscitou alterações no espaço escolar, modificou o padrão das aulas e introduziu materiais pedagógicos inovadores.
REPÚBLICA E EDUCAÇÃO NO BRASIL ( 1889-1971)
Na época da proclamação da Republica a população brasileira era estimada em 14 milhões de habitantes, com 85% de analfabetos. Em 1970, havia 90 milhões de habitantes e 33,1% de analfabetos. Nas primeiras décadas republicanas e em consonância com o federalismo presente na Constituição de 1891, apenas o ensino superior era da alçada do governo federal. Os demais níveis de ensino eram de responsabilidade das secretarias di Interior de cada estado, havendo autonomia na sua organização.
As reformas