motor stirling
A idéia deste trabalho é mostrar a grande aplicabilidade do ciclo termodinâmico Stirling. São poucas as informações que se tem sobre pesquisas com este ciclo termodinâmico em universidades brasileiras, existe a necessidade de desenvolvimento de pesquisas, por brasileiros, para casos voltados a nossa realidade de uso racional, mais eficiente e com aproveitamento local de diversas fontes térmicas.
O ciclo termodinâmico Stirling permite a construção de motores que podem funcionar a partir de qualquer fonte de calor. As pesquisas são recentes em todas as partes do mundo, atualmente há algumas empresas se especializando e aperfeiçoando na fabricação dos motores Stirling.
Os motores Stirling têm, nas suas várias configurações, basicamente duas partes. A primeira é a parte quente e a outra é a parte fria. Esta divisão ocorre devido ao estado do gás ou fluido de trabalho durante o ciclo termodinâmico, na sua expansão e compressão, absorvendo e liberando calor.
O ciclo Stirling, no seu lado quente, aproveita a energia térmica (calor) de outra fonte, que pode ser proveniente da queima de algum combustível ou de certas quantidades de calor rejeitadas em outros ciclos ou processos, como por exemplo, os condensadores das termoelétricas, o escapamento dos automóveis e um banco de resistências de um forno. Pode ser aproveitado para a geração de energia e também pode funcionar como uma geladeira, em substituição aos compressores selados atuais. A parte fria do motor Stirling é o congelador .
Apesar de as pesquisas de aplicações serem recentes, o ciclo Stirling, como concepção em si, é antigo. Em 1816, o engenheiro escocês Robert Stirling criou um modelo de um motor que utiliza um determinado volume de um gás qualquer, que é aquecido externamente, sendo forçado a entrar numa câmara de volume maior que o inicial, onde o gás pode expandir-se livremente. A energia desta expansão pode ser usada para mover motores, gerar energia, ou outra aplicação que se desejar.