Motivação
1. A linguagem, a forma assumida por grande parte do nosso pensamento, é constituída por vários elementos que afloram à medida que a criança amadurece. 1.1 - A indicação mais tangível de nosso poder de pensamento é a linguagem. Nossas palavras faladas, escritas ou gesticuladas e as maneiras como as combinamos à medida que pensamos e nos comunicamos. Os humanos há muito proclamam orgulhosos que a linguagem nos coloca acima de todos os outros animais. 1.2 – Considere como podemos inventar uma linguagem. Para uma linguagem falada, precisaríamos de três fundamentos. Primeiro necessitaríamos de um conjunto de sons básicos, o que os lingüísticos chamam de fonemas. 1.2.1 – O segundo bloco da estrutura é o morfema, a menor unidade da linguagem que contém um significado. Em inglês, uns poucos morfemas também são fonemas. 1.2.2 – Finalmente, nossa nova língua deve ter uma gramática, um sistema de regras (semântica e sintaxe) que nos permite a comunicação com outros e a compreensão do que eles dizem. 1.2.3 – Semântica é o conjunto de regras que usamos para extrair um significado de morfemas, palavras e até frases. Sintaxe refere-se às regras que usamos para ordenar palavras em frase. 1.3 – O desenvolvimento da linguagem nas crianças reflete a estrutura da linguagem. Uma passagem da simplicidade para a complexidade. Os bebês começam sem linguagem (in fantis significa “que não fala”). 1.3.1 – Aos quatro meses, no entanto, os bebês podem ler lábios e discriminar os sons da fala. Preferem olhar para um rosto que combina com um som, e por isso sabemos que podem reconhecer que ah vem de lábios escancarados e i de uma boca com lábios repuxados para trás. 1.3.2 – O balbucio não é uma imitação da fala adulta, pois inclui sons de várias linguagens. Os bebês surdos também balbuciam (repetem gestos como sílabas). Parece, portanto, que, antes de a criação moldar a nossa fala, a natureza permite uma