Motivação intrinseca e extrinseca
“... A motivação é o conjunto de mecanismos biológicos e psicológicos que possibilitam o desencadear da ação, da orientação (para uma meta ou, ao contrário, para se afastar dela) e, enfim, da intensidade e da persistência: Quanto mais motivada a pessoa está, mas persistente e maior é a atividade” (Lieury e Fenouillet, 2000, p.9)
MOTIVAÇÃO
Motivação refere-se a um estado interno que pode resultar de uma necessidade, despertando um comportamento dirigido para a sua satisfação.
A motivação que surge para satisfazer necessidades relacionadas a sobrevivências e derivados do fisiológico é chamada de impulsos. Estes podem acontecer por necessidade de alimento, água, oxigênio, regulação da temperatura e a esquiva da dor. Os impulsos podem ser modelados pelas experiências, apesar da origem biológica.
Os instintos são comportamentos complexos que pensam ser derivados da hereditariedade (predisposição genética). Muitos psicólogos não gostam do termo porque transmite o significado de unicamente hereditário. Este termo caiu em desuso por que foram feitas várias pesquisas querendo catalogar certos comportamentos como instinto, não dando importância em descrever e explicar as influências sobre o comportamento motivado.
Dos modelos de motivação existente hoje, os mais conhecidos são o homeostático e o incentivo. No modelo homeostático pressupõe que o corpo tem padrões de referência, ou pontos estabelecidos, para cada necessidade. O padrão de referência aponta o estado equilibrado. Quando o corpo afasta-se do se do padrão de referência, surge uma necessidade. A necessidade ativa um motivo. O motivo aciona o comportamento voltado para o retorno ao equilíbrio. Podemos cita como exemplo, o controle da temperatura do corpo. Porém o modelo de incentivo é o mais fundamental, pois cria objetos, eventos ou condições que incitam a ação. Incentivos frequentemente alteram cognições e emoções. Levando a motivação. A motivação aciona o