Motiva O Extr Nseca E Intr Nseca
Na motivação extrínseca, o controle da conduta é influenciado pelo meio exterior, não sendo os fatores motivacionais inerentes nem ao sujeito nem à tarefa, mas simplesmente o resultado da interação entre ambos. Na motivação intrínseca, ao contrário, o controle da conduta depende sobretudo do sujeito em si, dos seus próprios interesses e disposições.
A motivação extrínseca está assim relacionada com situações em que a conduta se produz com a finalidade de apenas se receber uma recompensa ou se evitar qualquer punição ou castigo. Nessas situações, o sujeito preocupa-se sobretudo com a sua imagem, com o seu “eu”. Por outro lado, a motivação intrínseca corresponde a situações em que não há necessariamente recompensa deliberada, ou seja, relaciona-se com tarefas que satisfazem por si só o sujeito (Tapia, 1997).
Teoria da Autodeterminação
A teoria da autodeterminação é das mais recentes, consistentes e reconhecidas teorias da motivação. Mas o que nos diz sobre a motivação?
A teoria da Autodeterminação teve origem no final do seculo XX por Deci e Ryan (1985) e ao contrário das conceções anteriores de Motivação Extrínseca e Intrínseca que as separavam, tornando-as quase constructos independentes, nesta teoria a motivação extrínseca e a motivação intrínseca constituem um mesmo continuum. Além de que divide a motivação extrínseca em 4 graus.
Continuum da Teoria da Autodeterminação:
Amotivação – Falta de intencionalidade, competência e controlo.
Motivação Extrínseca
Externa – Obrigação externa. Procurar recompensas e evitar castigos.
Introjetada – Pressão interna. Evitar sentimentos negativos. Expetativas de auto-aprovação. Envolvimento para o ego.
Identificada – Valorização consciente. Importante pessoalmente. Identificação com os objetivos.
Integrada – Congruente com outras necessidades. Incorporado no self (faz parte da sua vida).
Motivação Intrínseca – Interesse, prazer, divertimento. Satisfação inerente. Valorização