Teoria da Avaliação
Se acreditarmos na teoria da avaliação cognitiva, devemos seguir a orientação defendida por Deming, fazendo o pagamento independente do desempenho. As evidências experimentais demonstram que existe realmente uma relação entre motivação intrínseca e recompensa extrínseca, mas o seu impacto sobre empregados no trabalho é restrito por que:
- Em muitos trabalhos a motivação intrínseca é naturalmente muito baixa;
- Em alguns trabalhos, a motivação intrínseca é naturalmente muito alta;
- Assim sendo, o efeito só aparece para trabalhos com motivação intrínseca média, que são poucos.
Baseado em diversas pesquisas e estudos realizados, pode-se afirmar que a teoria da avaliação cognitiva propõe que a introdução de recompensas para trabalhos que anteriormente eram gratificantes apenas pelo seu conteúdo, tende a reduzir a motivação. Os teóricos da motivação, afirmam que as motivações intrínsecas são independentes dos motivadores extrínsecos, ou seja, um estímulo não afetaria o outro. Já a teoria da avaliação cognitiva sugere que quando um indivíduo é remunerado por realizar uma tarefa que ele considera interessante, isso causa a queda no interesse pela tarefa em si (Drucker 2007, apud Alfie konh,1993). Segundo Robbins (2004) a realização da tarefa propõe a introdução de recompensas, nesse caso o pagamento, que faz com que ocorra o aumento da motivação dos funcionários, isso prova que há certa interdependência entre as recompensas intrínsecas e extrínsecas. Robbins afirma ainda que o recebimento de recompensa para a realização de uma atividade que antes era gratificante por si só tende a reduzir a motivação pela realização desta. Sendo assim as gratificações externas não trazem motivação por