motivação comunicação e expressão
A motivação deve necessariamente levar a um estado de satisfação pelo atendimento do estado de carências latentes. Por exemplo, a carência de afeto faz com que a pessoa organize seu comportamento de tal forma a conseguir a afeição que lhe falta.
Tão logo essa necessidade for atendida, surge outra que não tenha sido suprida com a função de reorganizar as ações da pessoa em outra direção.
“Um motivo é um concretamente – ele não é observável, ‘não existe’ efetivamente, mas é ‘criado’ pela pessoa para explicar a razão ou a necessidade que ela tem de fazer algo, de agir de uma determinada maneira. A função dos motivos é explicar aqueles comportamentos que deixam reconhecer a perseguição de um objetivo, existindo tantos motivos diferentes quanto categorias de relações entre os indivíduos e o meio ambiente.” (WINTERSTEIN).
Estudos comportamentalistas sobre a motivação dão ênfase no controle educacional, referindo-se ao tipo de reforço que se dá para uma pessoa. Oferecer algo interessante como resposta a um comportamento adequado é capaz de motivar, mantendo inclusive, a freqüência deste mesmo comportamento.
De outro lado, há contestação sobre o Comportamentalismo, definindo-o como um método limitador, tendo em vista uma resposta comportamental que ocorre apenas mediante uma proposta de reforço. Portanto, defende-se a idéia de estimular o ser humano de forma intrínseca, ou seja, de dentro para fora. Desta forma, não se cria a limitação imposta por reforços externos.
Motivar para a qualidade, portanto, está na base do ser humano, na sua essência. Naturalmente, e em combinação com objetivos comuns, é possível haver espaço para novos projetos, além de assegurar eficácia nos resultados.
A motivação para o comprometimento das pessoas a um programa de Qualidade Total encontra-se mais no fundo do que na forma.
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