GÊNERO E RAÇA NA DESIGUALDADE SOCIAL BRASILEIRA RECENTE

GÊNERO E RAÇA NA DESIGUALDADE SOCIAL BRASILEIRA RECENTE .
Curso: Engenharia Ambiental/Mecânica
Período: 1°

Professora: Denise S. D. Bernini
Disciplina: Ciências Sociais
Lauda:
O foco deste trabalho é identificar as diferenças nos rendimentos e ocupações associados a raça e gênero, no Brasil dos últimos anos, identificando uma nítida hierarquia entre: homens brancos (não negros), mulheres brancas, homens negros (e pardos) e mulheres negras. Através de evidencias iremos ver que os negros e as mulheres, são os menos favorecidos e como é desigual o acesso as ocupações de melhor remuneração.
Estas desigualdades estão ligadas a discriminação, preconceito, diferenciação, super exploração etc., cuja compreensão requer analise de suas raízes e determinações histórico-estruturais. Os dados que constam neste trabalho foram retirados da fonte de dados das Pesquisas Nacionais por Amostragem de Domicilio (PNAD), do IBGE, de 1992 a 2002.
Será examinada a estrutura ocupacional individual, que pode ser tomada como retrato das oportunidades, negócios, serviços etc. geradas pelo desenvolvimento.
Foram definidos alguns grupos ocupacionais referentes a ocupações e a rendimentos mensais. Estes grupos revelam que os homens brancos e as mulheres brancas são amplamente majoritários nos níveis superiores e médios. Nos níveis mais baixos os homens negros começam a mostrar uma presença significativa, enquanto a mulher negra só aparece nos níveis inferior e ínfimo. A pesquisa mostra que em 1992 este quadro era ainda mais grave para os negros e mulheres.
Estabelecido a desigualdade entre os grupos, podemos perceber que o acesso é desigual para as ocupações de melhor rendimento, observa-se que a configuração de dois perfis básicos: um masculino e outro feminino, que se diferenciam internamente em função da raça, com as mulheres negras sendo as mais penalizadas.
Outra forma de percebermos a desigualdade entre os segmentos diz respeito às distorções na sua