Afros
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL.
Camila Klein – nº 04
Gracielle Gielow – nº 29
Josinei Weber – nº 08
Lidia Maira dos Santos – nº 12
Marcelo A. Conrath – nº 16
Sonia Schmoeller – nº 37
AFROS DESCENDENTES
MEDIANEIRA – PR
Novembro – 2011 1. ORIGENS
Os portugueses classificavam diversas etnias africanas de forma genérica, sem levar em conta as peculiaridades existentes entre esses diferentes grupos. De maneira geral, os escravos eram identificados de acordo com a região do porto onde embarcaram. Em conseqüência, um grupo classificado como único pelos portugueses poderia, de fato, abarcar diversas etnias dentro dele. Os oeste-africanos, oriundos da denominada Costa da Mina, sobretudo da atual Nigéria e do Benin, eram genericamente denominados de escravos minas ou sudaneses, embora dentro desse grupo genérico eram incluídas etnias diversas, como os nagôs, jejes, fantis e axantis, gás e txis (minas), malês (islamizados), hauçás, kanuris, tapas, gruncis, fulas e mandingas. Muitos dos escravos trazidos da Costa da Mina eram seguidores da religião muçulmana. Alguns deles sabiam ler e escrever em árabe, fato inusitado no Brasil colonial, onde a maioria da população, inclusive a elite, era analfabeta.
O outro grande grupo que veio para o Brasil foi o dos bantos, a maioria oriunda de Angola, mas esse grupo incluía também escravos de lugares longínquos, como Moçambique.
2.1. BANTUS
Os Bantus são descendentes de um grupo etnolingüístico que se espalhou rápida e recentemente desde a atual região de Camarões em direção ao sul, atingindo tanto o litoral oeste quanto o leste da África. Como esta expansão foi recente, as diferentes nações Bantus têm muitos aspectos étnico-culturais, linguísticos e genéticos em comum, apesar da grande área pela qual se espalharam.
Os Bantus trazidos para o Brasil vieram das regiões que atualmente são os países de Angola, República do Congo, República Democrática