Afro
Projeto Afro-Brasileiro Educação não tem cor
Professora responsável: Maria Auxiliadora Morais Silva Furtado, coordenadoras, gestora e demais professoras
Rio Verde – 2007
I – Identificação
Nome do projeto: Educação não tem cor
Duração: 1 ano
Período de execução: agosto de 2007
Órgão executor: Escola Estadual Maria Ribeiro Carneiro
Órgão coordenador: Equipe gestora e professora Maria Auxiliadora
II – Justificativa
De escravo servil à preto (ladino) resistente.
O que constatamos, desde a chegada dos primeiros escravos, é que a resistência das populações negras, junto com os negros forros (libertos) foi permanente. A estratégia, rumo à liberdade foi forjada na aparente condição de convivência com os moldes da Empresa Colonial, que impunha ao escravo o hábito de trabalhar, obedecer e ter sua “satisfação” através da atitude de sobrevivência do seu senhor ou dos capatazes.
Nas duas últimas décadas do século XIX e nas duas primeiras décadas do século XX, foi construída uma ideologia perversa, que atingiu diretamente a população afro-brasileira.
A ideologia imposta nesta virada de século, procura afirmar a compreensão do “civilizado” com uma possível busca da identidade da população brasileira. A abolição da escravatura(1888) e o começo de um Estado republicano (1889) são elementos significativos para justificar a necessidade de um determinismo que visa definir a identidade racial do ser brasileiro.
O discurso das oligarquias opta pela integração do negro, que deve ser dirigida com uma criteriosa política de educação do indivíduo (negro, pardo, mulato), visando sua inserção no mercado de trabalho. É importante