Motins
Grandes motins fazem parte da história do nosso mundo. Na França por exemplo, por volta de 1832, ocorreu a grande revolta dos estudantes republicanos contra o rei Luís Filipe I, que tinha como objetivo derrubar seu governo. Nesta mesma época retratamos a “Batalha de Waterloo” que representou o fim do sonho imperialista de Napoleão Bonaparte. Porém, os grandes motins não aconteceram somente na Europa. A América também é um cenário de grande luta e de sangue que foi decorrente da causa de revolta da população Norte Americana. Em 1863, Nova York foi palco do que podemos chamar de um dos maiores motins da história; quando grande parte da população pobre da cidade, a maioria dela de origem Irlandesa, decidiu partir em uma jornada de saques, depredações e linchamentos, que também provocaram enorme horror no país inteiro, causando um número de mortes proporcionalmente tão elevado como o atentado “recente” às Torres Gêmeas do World Trade Center, o famoso, 11 de setembro de 2001. Se pararmos para analisar a história como um todo e se tivéssemos que colocar todos os grandes e pequenos motins que ocorreram ao decorrer de décadas, esse simples texto passaria de um artigo para uma monografia. Porém entre tantos fatos na história ainda paramos para pensar e questionarmos, o que é realmente um motim? O que eu tenho haver com isso? E, sou a favor ou contra esses atos de rebeldia e vandalismo? No dicionário de língua portuguesa encontramos a palavra “Motim” com o seguinte significado: “Revolta; toda ação que, contra quaisquer autoridades, se define pelo uso de violência, pela falta de ordem ou pela utilização de armas”. Porém, se formos um pouco mais além nesta definição e pesquisarmos mais a fundo sobre o que é um motim, chegamos a seguinte definição: Motim é uma insurreição de grupos não homogêneos, organizada ou não, contra qualquer autoridade instituída. Caracteriza-se por atos explícitos de desobediência a autoridades ou contra a ordem pública, sendo