Mosteiro de santa clara a velha
O arquiteto responsável pelas obras foi o mestre Domingos Domingues, tendo sucedido após a sua morte Estevão Domingues, a quem coube o trabalho de concluir a igreja (1330) e construir o 1º e o 2º claustro, ambos abastecidos por um cano de água vindo da Quinta do Pombal (atual Quinta das Lágrimas).
O mosteiro apresenta o estilo gótico e o que mais me impressionou foi a separação das monjas clarissas da zona dos fiéis, e as mesmas terem de prestar votos (de castidade, pobreza, clausura e obediência). Este mosteiro foi também lugar de algumas histórias como o milagre das rosas e a história de Inês de castro e D. Pedro.
Dada a proximidade do rio mondego, a invasão das águas foi desde logo frequente. Tendo a primeira inundação ocorrido logo no ano que sucedeu ao da sagração do mosteiro, foi mais tarde necessário construir um andar superior abandonando-se assim a parte inferior do templo tendo este ficado danificado e submerso durante séculos, em 1677 a comunidade de monjas foi transferida para Santa-Clara-a-Nova.
Após alguns séculos , entre 1995 e 1999 deu-se uma campanha arqueológica, rebaixando-se o nível freático e construindo-se um muro para evitar a maior destruição e permitir as visitas ao mosteiro.Foram assim encontrados peças antigas e históricas que tinham ficado ao abandono durante um longo período de tempo.
Podemos também observar no interior e exterior do mosteiro as marcar das inundações, assim como alguns dos seus danos, e de algumas peças que tiveram de ser coladas para estar expostas. Uma das coisas que adorei ver e saber foi a importância do leão com uma coleira de guizos e olhar de manso, com as patas amarradas (antes colocado na fonte no primeiro claustro) onde as monjas ao pensar nos pecados se lembrariam dos seus