Moralismo juridico
Delimitação do Tema: A relação entre a explosão demográfica no DF e a necessidade de moradia própria para os cidadãos.
Objetivo Geral: Esclarecer as dificuldades encontradas pelas famílias em adquirir a casa própria.
Objetivo Específico: Analisar se as medidas que estão sendo tomadas pelo governo estão sendo eficazes para diminuição do déficit habitacional.
Pergunta: De que maneira o crescimento habitacional influencia na aquisição da moradia própria?
DEFICIT HABITACIONAL DO DF EXIGIRIA SOLUÇÕES CRIATIVAS DO NOVO GOVERNO
A cada dia, surgem novos edifícios e construções no Distrito Federal, que sofre com a explosão demográfica. Inicialmente a idéia era de ser apenas a capital funcional do Brasil. Planejado para chegar ao ano 2000 com meio milhão de habitantes, o DF tem hoje 2,5 milhões de moradores.
A infraestrutura precária e barracos simples, os preços impressionam. Um lote de 250m² nas quadras QNR de Ceilândia não sai por menos de R$ 40 mil. No Varjão, região de baixa renda próxima ao Lago Norte, há imóveis comerciais que custam até R$ 500 mil. A especulação imobiliária na capital federal dificulta ainda mais a solução de um problema que se agrava a cada dia: o déficit habitacional. Cerca de 360 mil pessoas estão inscritas na fila de espera por um terreno em programas do governo, o equivalente a 15% da população do Distrito Federal. Sem contar que mais de 500 mil pessoas vivem em áreas irregulares.
Nos últimos quatro anos, apenas 5.188 inscritos na fila da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF foram beneficiados. Se esse ritmo for mantido, serão necessários 277 anos para zerar a lista — isso ignorando as novas inscrições. Especialistas apontam a necessidade de resolver o problema com investimentos em moradia urbanizada e financiamento para todas as faixas de renda.
O déficit habitacional do DF é de 105.296 moradias, segundo o Ministério das Cidades, colocando a capital federal no sexto lugar do