Moléculas diatomicas - H2
Departamento de Química
Estudo de moléculas diatomicas: Hidrogênio
Caio Monteiro Akiyama Zanvettor
Coimbra, 5 de dezembro de 2011
Sumário
Objetivo
O objetivo do presente trabalho é analisar de forma sucinta os aspectos matemáticos e quânticos envolvidos na resolução de problemas para moléculas diatômicas, nesse caso em especifico a molécula de Hidrogênio H2
Hidrogênio
Origem
O gás Hidrogênio foi produzido artificialmente pela primeira vez pelo cientista alemão T. Von Hohenheim mais conhecido como Paracelsus, por volta de 1525. Paracelsus não tinha ideia de que o gás inflamável produzido seria um novo elemento químico. Algumas décadas depois, em 1671 o químico e físico irlandês Robert Boyle redescobriu e descreveu a reação entre limalhas de ferro e ácidos diluídos, que resultava na produção de hidrogênio.
Embora o gás hidrogênio já tivesse sido produzido por Paracelsus e posteriormente em Boyle, os créditos da descoberta acabaram por ser direcionados a Henry Cavendish físico e químico britânico que conseguiu em 1766 a partir da combinação de metais e ácidos fortes, isolar e estudar o gás hidrogênio, na época chamada apenas de “ar inflamável”. Em um estudo mais aprofundado em 1781 Cavendish observou que este gas quando reagido com oxigênio formava água, o que acabou por dar origem ao nome Hidrogênio, que vem do grego Hydro (água) e Genes (gerar).
Ocorrência natural
O gás Hidrogênio é o elemento mais abundante do universo, sendo responsável por cerca de 75% da matéria em termos de massa e mais de 90% por número de átomos. Em condições normais de temperatura e pressão o hidrogênio existe como uma molécula diatômica H2, como é um gás muito leve e pouco denso sua presença na atmosfera é rara, uma vez que consegue “escapar” da gravidade da Terra com mais facilidades do que os átomos pesados. Apesar de, isoladamente, ser pouco abundante na atmosfera, no espaço, submetido a