Molhos e métodos de cocção
A origem dos molhos é algo muito incerto, podemos dizer que estes passaram a ser catalogados e padronizados graças as participações dos franceses Antoine Carême(1784-1833) e Auguste Escoffier(1846-1935), que através de seus trabalhos contribuíram para uma simplificação e padronização das receitas de molhos e preparações em geral. Portanto, desde o século XVIII os molhos vêm sendo classificados de diversas formas, mas dando prioridade para a classificação da forma francesa.
Denominam-se molhos, as misturas líquidas de ingredientes que podem ser frias ou quentes e que têm como finalidade complementar, acompanhar, umidificar e condimentar uma preparação culinária. Os molhos ainda podem servir como auxiliares na digestão, balanceando o ph do alimento em questão. São considerados parte integrante na preparação de algumas receitas.
Os molhos possuem basicamente duas divisões: A clássica francesa e a contemporânea. Na clássica francesa, os molhos são divididos em 5 chamados de molhos mães ou básicos: Espanhol, velouté, bechamel, tomate e holandês. São conhecidos como molhos clássicos, ou “grand sauces”.
* O molho Espanhol é obtido através da redução parcial de fundos acrescido de extrato de tomate, aromatizante e agente espessante: o roux;
* O molho Holandês é uma emulsão a base de ovos e gordura líquida (manteiga, óleos ou azeites);
* O molho Bechamel é feito à base de leite com aromatizantes e um agente espessante: o roux ou beurre manié;
* O molho Velouté é feito à base de líquidos (fundos ou fumet) acrescido de aromatizante e um agente espessante: o roux;
* O molho de Tomate é feito à base de tomates, podendo ser líquido, pastoso ou semi-pastoso.
A partir dessas bases, uma infinidade de molhos pode ser produzida,