Moeda
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Funções = A moeda como intermediária de trocas
O valor de trocas é determinado pela quantidade de trabalho contido nas mercadorias. Segundo Ricardo (1988): “nas etapas primitivas da sociedade, o valor de troca de tais mercadorias, dependia quase exclusivamente da quantidade corporativa de trabalho empregada em cada uma” (p.14).
É esta função, também chamada de função de circulação, “que condiciona a própria evolução da atividade econômica, facilitando e acelerando as trocas” (Hugon, 1972, p.24).
Outro benefício dessa função é a eliminação dos inconvenientes da necessidade da dupla coincidência de desejos exigida nas economias de escambo.
A moeda como medida de valor
Esta função da moeda surgiu no processo de análise da mercadoria que foi muito bem explicado por Marx. A mercadoria possui dois valores: o valor de uso e o valor de troca.
O valor de uso é a “utilidade” da moeda como um bem de uso próprio, propriedade privada ou pública, sendo usada para satisfazer suas próprias necessidades básicas. Assim, ao mesmo tempo em que podem ser utilizadas no processo de troca, podem e possuem um valor de uso e este valor só se realiza, no caso da moeda, através de sua utilização no mercado. Para Marx (2006), o valor de uso possui o conteúdo material da riqueza seja qual for a forma social dela, e é também o caminho para se chegar ao valor de troca.
O valor de troca é explicado na relação quantitativa entre valores de uso de espécies diferentes e, à medida que são trocados, esta relação pode mudar no tempo e no espaço. Segundo Marx (2006) qualquer mercadoria se troca por outras em diversas proporções.
A moeda como padrão de pagamentos diferidos
Esta função “é a capacidade de facilitar a