Moeda
Duas teorias distinguem-se na conceituação da moeda: a metalista e a nominalista.
No conceito metalista, a moeda é tida como mercadoria, devendo ser de metal fino e produzida como qualquer outra mercadoria. Para esse realismo monetário, os saldos comerciais e a produção do metal fino é que determinam a quantidade de moeda em circulação. No desenvolvimento dessa teoria, ainda há vários aspectos a considerar, como:
- O da moeda metálica da Antigüidade, de metal sem liga e sem forma definida;
- O da moeda formal, constituída de liga em que predomine o metal fino e represente mercadoria autônoma, diversa de outras mercadorias, com mercado próprio;
- O da moeda que deixa de ser exclusivamente de metal, mas com garantia de metal fino para lastrear o curso da moeda-papel;
- O da moeda-papel exclusiva, garantida pelo seu equivalente em metal;
- E o do papel-moeda inconversível, todo ele destinado aos compromissos do câmbio internacional (metalismo cambial), constituindo área de conversibilidade limitada aos países que o adotam.
Já no conceito nominalista, a moeda não é mercadoria, mas é aceita pelo seu valor nominal, como símbolo, nas relações de troca. Nesse caso, a moeda não constitui valor econômico, mas apenas instrumento financeiro, criado pelo Estado, com poder liberatório, a serviço das finanças públicas. A este conceito estatal sobrepõe-se outro, o institucional, que admite a moeda como instrumento de Economia Política, criado pelo Estado, com poder liberatório, a serviço dos interesses da coletividade.
CARACTERÍSTICAS DA MOEDA METÁLICA
A moeda cunhada em metal e de forma circular difundiu-se por todo o mundo, pelas vantagens oferecidas ao comércio. Quando um povo atingia determinado estágio de civilização, os metais preciosos eram adotados e cunhados por possuírem as seguintes características:
- Valor Intrínseco, para o qual contribuem o trabalho artístico e a resistência à ação dos agentes físicos;
- Dureza, pois