Modernismo
No Brasil, este movimento possui como marco simbólico a Semana de Arte Moderna, realizada em 1922, na cidade de São Paulo, devido ao Centenário da Independência. A este período chamamos de Pré-Modernismo (1902-1922), nesse período há influência de movimentos anteriores como realismo/naturalismo, parnasianismo e simbolismo.
Primeira geração (1922-1930)
A Primeira Fase do Modernismo foi caracterizada pela tentativa de definir e marcar posições, sendo ela rica em manifestos e revistas de circulação passageira. Havia a busca pelo moderno, original e polêmico, com o nacionalismo em seus múltiplos aspectos. A volta das origens, através da valorização do indígena e a língua falada pelo povo, também foram abordados. Contudo, o nacionalismo foi empregado de duas formas distintas: a crítica, alinhado a esquerda política através da denúncia da realidade, e a ufanista, exagerado e de extrema direita. Devido à necessidade de definições e de rompimento com todas as estruturas do passado foi a fase mais radical, assumindo um caráter anárquico e destruidor.
Segunda geração (1930-1945)
A segunda fase foi rica na produção poética e, também, na prosa. O universo temático amplia-se com a preocupação dos artistas com o destino do Homem e no estar-no-mundo. Ao contrário da sua antecessora, foi construtiva. A prosa alargava a sua área de interesse ao incluir preocupações novas de ordem política, social, econômica, humana e espiritual. Também caracterizou o romance dessa época, o encontro do autor com seu povo, havendo uma busca do homem brasileiro em diversas regiões,