Modernidade solida e liquida
Quando pensamos em modernidade sabemos exatamente do que se trata, pois a entendemos como um período da historia caracterizado por determinados modelos que a fazem diferente de outros períodos históricos, temos, portanto de forma objetiva a passagem de uma era a outra através de mudanças.
Mudanças que podem se dar, por exemplo no modelo de produção ou na forma de governo entre outras coisas.
No entanto, mesmo sem haver ocorrido mudanças objetivas, alguns teóricos se intitularam pós-modernos, sugerindo que já havíamos saído da modernidade e passado a uma nova fase histórica denominada pós-modernidade.
Zygmunt Bauman após definir pós modernidade como modernidade sem ilusões nos brinda com uma definição mais pormenorizada do significado de pós moderno, diz ele que na realidade não passamos ainda de uma era ou período histórico a outro, o que na realidade há, é um reconhecimento de que as coisas que considerávamos certas, prontas, infalíveis na modernidade estão longe de ser assim, fato este que suscita em nós uma postura diferente, daqueles que viam toda esta realidade dada, como ideal.
Porem esta insatisfação apesar de ser o primeiro passo para que se oportunize a mudança, ainda não a efetivou.
Neste ponto de sua análise Bauman passa a discorrer sobre uma modernidade sólida e uma modernidade liquida, nos situando dentro do período moderno frente aos modelos que se mantém (sistemas que se solidificaram) a modernidade solida, na expectativa de superar seus problemas (posturas liquidas, diversidade de comportamentos) modernidade liquida.
Disto depreendemos que alguns conceitos ou princípios que nos balizaram na modernidade estavam errados ou não dão conta que suprir nossas necessidades atuais.
Entre as decepções com a modernidade podemos citar duas, os modelos governamentais e a economia capitalista, que colocam em cheque a crença tão brilhantemente fundamentada neste período na capacidade da razão, crença que