Modernidade Liquida
SERVIÇO SOCIAL – 3° PERÍODO
PENSAMENTO SOCIAL E CONTEMPORANEIDADE
LUANA DALALBA
Sentido de “modernidade líquida”, consequências da modernidade e o papel da sociedade.
Marco Aurélio Nogueira em sua entrevista para a TV Carta Capital em outubro de 2013, cita o termo “modernidade líquida” (uma metáfora introduzida pelo sociólogo polonês Zigmunt Bauman). Ele explica que a sociedade brasileira nos últimos trinta anos, foi se tornando “líquida”, ou seja, uma sociedade muito mais rápida, ágil e conectada, usufruindo das “redes” e sendo afetadas pelas mesmas, não somente através do “facebook”, mas de um modo geral. Sendo assim ele cita que na política, essa “liquidez” não se instalou, ficando no campo sólido e precisa seguir essa rapidez, pois não acompanharam as mudanças sociais. O que acontece também segundo Nogueira é que há uma indução ao consumo em demasia, levando as pessoas a ficarem inadimplentes. Outro ponto em destaque é o incentivo ás pessoas a frequentarem uma universidade, o que é muito bom, porém ao se formarem não encontram mercado de trabalho suficiente. Com a polícia acontece algo parecido, pois não é um sistema preparado para lidar com toda essa rapidez da “era líquida”, lidam com as pessoas ainda com um pensamento conservador e repressivo.
Zigmunt Bauman defende a idéia de “modernidade líquida”, nela as pessoas buscam sua identidade não no que são, mas no que consomem, querem cada vez mais mostrar seus bens de consumo, depositando muitas vezes suas esperanças em mercadorias, vivem o temporário, desvalorizando o permanente, com mudanças constantes, vivendo uma liquidez de tudo.
Bauman e outros pensadores acreditam que o termo pós modernidade não existe, mas sim uma hipermodernidade, pois a modernidade não acabou e sim uma intensificação dela.
As pessoas estão em constante preocupação e medo, há muito desemprego, tragédias e desconforto com a vida. Antes o povo vivia economicamente fazendo cadernetas de