Modelo Japonês de Qualidade
Após a segunda guerra mundial o governo japonês passou a investir em desenvolvimento e pesquisa na tentativa de buscar meios de recuperar a economia do país, como se encontrava destruído o Japão passou a buscar novos métodos para sua reestruturação e foi com a busca pela qualidade, que o país iniciou sua revolução gerencial silenciosamente.
A preocupação com a qualidade, seu significado, dimensionamento e variabilidade em termos de produção ocorreu primeiramente com W. A. Shewart, sendo reconhecido com o estudo pelo Controle Estatístico de Processo (CEP). Logo após os problemas enfrentados pelo povo japonês, o governo procurou W. E. Deming, para ministrar palestras e treinar os funcionários das indústrias sobre como realizar o controle estatístico e a gestão da qualidade, o qual se baseava nos conceitos de Shewart.
Deming, porém foi mais a fundo no conceito de qualidade, sendo reconhecido como gestor da qualidade para as indústrias japonesas, e responsável pelo seu desenvolvimento. Seus estudos incluíram o ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act), que engajava os conceitos de planejar, executar, verificar resultados e fazer ações corretivas e ainda, descreveu em quatorze princípios, os fundamentos que utilizava em suas palestras para os altos executivos do Japão, sendo estes:
1. Metas constantemente estabelecidas.
2. Buscar a inovação parar estar à frente da concorrência.
3. Responsabilidade nos níveis de produção.
4. Desenvolvimento da relação com fornecedores, em prol da redução de custos.
5. Processo de produção eficiente.
6. Treinamento de funcionários.
7. Liderança.
8. Eliminar o medo.
9. Trabalho em equipe para diminuir falhas.
10. Metas tangíveis.
11. Gestão por processos.
12. Estimulo por qualidade e não por quantidade, administração por objetivos.
13. Implantação de programas qualificatórios.
14. Participação de todos no processo produtivo.
O conceito da Gestão de Qualidade Total foi uma opção para a reorientação