modelo japones
6 MODELO JAPONÊS DE ADMINISTRAÇÃO
Qualidade e eficiência são palavras que faziam parte do cotidiano no Japão.
Como era um país privado de recursos naturais, a exportação de produtos manufaturados sempre foi a principal fonte de renda desse país. A partir de meados dos anos de 1970, os padrões adotados naquele país passaram a se tornar conhecidos em todo o mundo. A sua evolução com a agregação de alguns aspectos ocidentais fizeram do modelo japonês, um dos pilares da economia globalizada.
6.1 SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO
Uma das empresas que mais aproveitou os conceitos elaborados por
Deming foi a Toyota, sendo a semente do modelo japonês de administração. Os princípios de sustentação são a eliminação de desperdícios e a fabricação com qualidade. 6.1.1 ELIMINAÇÃO DE DESPERDÍCIOS
Quando Toyoda e Ohno foram visitar a fábrica da Ford, eles ficaram espantados com o desperdício de recursos. Com o objetivo de conseguir o máximo de produtividade, a fábrica da Ford colocava a disposição dos operários uma quantidade demasiadamente grande de recursos para serem utilizados, objetivando combater qualquer eventualidade. Esta era a filosofia just in case, a qual foi seguida até o início dos anos de 1980.
Esta precaução tinha outro nome para os japoneses: DESPERDÍCIO. Para ser eficiente era preciso aperfeiçoar o modelo de Ford, tornando-o mais racional e econômico. Como primeira tarefa foi estabelecida a eliminação dos desperdícios.
Os manuais da Toyota descrevem sete categorias de desperdícios:
1. Tempo perdido em consertos ou refugos;
2. Produção além do volume necessário, ou antes do momento necessário;
3. Operações desnecessárias no processo de manufatura;
4. Transporte;
5. Estoque;
6. Movimento humano;
7. Espera.
WILIAM HIROSHI HISATUGU
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ADMINISTRAÇÃO I
Repare que este trabalho nada mais é do que retirar etapas do processo que não agregam valor para o cliente. A eliminação de desperdícios diminui o custo do