Modelo italiano
• Surge na Itália, principalmente nas regiões: Emilia, Vêneto, Toscana, Marche, na década de 1980
• Características:
Características do modelo:
• Consagração de estruturas de pequenas empresas industriais em áreas com tradição artesanal e pouca ou nenhuma experiência na produção em massa;
• Processo de trabalho e relações de trabalho flexíveis;
• Alta capacidade de inovação e inserção autônoma dessas redes de pequenas empresas no mercado internacional;
• Homogeneidade cultural e consenso político nas comunidades que sediam esses sistemas produtivos;
• Cooperação de pequenas empresas com estímulo à inovação ;
• Melhoria nas condições de emprego (remuneração) e de trabalho (estrutura e organização das tarefas);
• Desenvolvimento organizacional ligado a qualificação da mão-de-obra que circulava dentro dos distritos industriais fortalecendo a competitividade interna com uma rede de cooperação;
• Especialização e concentração produtiva regional, a baixa presença de grupos estrangeiros e a produção voltada para a exportação;
• Crítica: As condições de emprego e de salário podem ser deficientes e o emprego clandestino é corrente nestas unidades de produção.
• O desenvolvimento econômico italiano nesse período pode ser caracterizado por dois aspectos: 1- elevada taxa de crescimento do PIB - a Itália alcançou melhor posição entre as economias desenvolvidas após as décadas de 1970 e 1980, quando atingiu o quarto PIB europeu e passou a Inglaterra e a França (Best, 1990, apud Puga, 2000); 2- aumento das desigualdades regionais, criando um dualismo entre o norte e o sul da Itália. O norte é a parte industrializada, com grandes empresas, enquanto a produção no sul é realizada principalmente por pequenas empresas, que absorveram o excesso de mão-de-obra dos setores mais avançados da economia.
PECULIARIEDADES DA 3ª Itália.
A) Organização na forma de Distrito federal baseado na divisão de trabalho