Modelo dos primatas antropologia biologica

Os modelos dos primatas

Os Babuínos

Os babuínos vivem em grupos multi/macho multi/fêmea que podem ter centenas de indivíduos e organizam-se através de haréns, que se agrupam em clãs. Os vários clãs formam bandos ou tropas. Estes primatas não humanos, residem habitualmente em vastas áreas de acordo com os recursos básicos. No entanto, o grupo tende a permanecer na área nuclear (local onde se encontra a maior parte dos indivíduos e que é mais usada pelo grupo). A alimentação dos babuínos é variada consoante as áreas onde habitam, mas por norma alimentam-se de ervas, rebentos e acácias embora comam também proteína animal (insectos, crias de pássaro, ovo, rãs, lagartos e pequenos mamíferos como gazelas). Estes animais exibem elaboradas técnicas de caça. Ambos os sexos caçam, mas é mais comum ser o macho a executar esta tarefa. Em alguns grupos, a alimentação das gazelas é feita de acordo com a hierarquia dos membros da comunidade. É comum os machos quando atingem a maturidade emigrarem para outras comunidades, uma vez que estas funcionam segundo matrilinhagens. As fêmeas são a centralidade de qualquer grupo e formam hierarquias sociais (também comum nos machos, embora menos estáveis, onde existe um macho alfa) dentro de cada matrilinhagem e entre matrilinhagens assim, as fêmeas dominantes têm privilégios em relação às fêmeas subordinadas nomeadamente o acesso prioritário aos recursos. Tanto as fêmeas como os machos tendem a mostrar interesse no sexo oposto por indivíduos que não são dos seus grupos, embora o macho dominante tenha acesso prioritário às fêmeas. No entanto, tal não significa que será pai das crias. O macho dominante tem também outros direitos, como por exemplo a prioridade no acesso aos recursos e são emnos incomodados durante o acasalamento. Em relação às crias as fêmeas são muito protectoras e por norma os outros indivíduos catam a fêmea para que esta fique distraída para que assim possa ver a nova cria. É frequente quando o macho