Modelo de Educaçaõ
O que estamos vendo hoje é uma busca não pela verdadeira pedagogia da transformação e da cidadania, mas sim, por uma pedagogia dos comprimidos, que propõe uma carapuça ideológica no problema educacional brasileiro.
A escola é um aparelho ideológico do Estado, e por isso, repassa em programas educacionais, ideologias para as classes menos favorecidas ou oprimidas. É uma violência simbólica que proíbe os homens e mulheres de serem. É a violência ideológica que explora e mantém um "stato quo" na sociedade.
A luta de classes sempre existiu e é histórica, e essa busca pela liberdade também é histórica e dolorosa, pois há um medo de um novo, do homem e da mulher, que irão nascer com a liberdade, autênticos e humanistas, com uma nova leitura de mundo.
O professor Paulo Freire (1983) nos diz que - "esta pedagogia não pode ser elaborada nem praticada pelos opressores", os opressores citados são os que dirigem os poderes do Estado. Quando uma classe assumi o poder e passa a desenvolver uma educação ideológica, ela passa de oprimida a opressora, pois não desenvolve uma pedagogia livre da superestrutura, ao contrário, torna os alienadores da, já alienada, sociedade dos oprimidos.
Todos os projetos pedagógicos que são desenvolvidos no Brasil são cercados de uma propaganda massificada, que tem como fundo uma conscientização de alienação coletiva com dosagens de mudanças apenas de ideologia, formando um sistema educacional mediado por um conjunto incoerente de unidades múltiplas de elementos reunidos sob um único princípio: a ideologia.
O ensino público, hoje no Brasil, ensina a submissão dos alunos e alunas, com uma prática ideológica alienante. A concepção de projeto educacional progressista está centrada em definições acabadas, em que o dialogo é apenas mera verbalização alienante e na qual não se pode denunciar a falta da democracia educacional. É um ativismo que nega a práxis pedagógica verdadeira, reduz a reflexão ao conjunto já