Modelo CGN
DA COMARCA DE CASCAVEL, PARANÁ.
GELSOMAR ALVES, convivente em união estável, desempregado,
RG 8.743.892-9, CPF 036.198.239-95, residente e domiciliado na Rua Rio Grande do Sul, 721,
Salto do Lontra, Paraná, por sua advogada que esta subscreve, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, propor:
AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA E DANOS
MORAIS.
Em face de EDITORA CGNX LTDA – PORTAL DE NOTÍCIAS CGN, pessoa jurídica de direito privado, devidamente inscrita no CNPJ/MF 04.937.877/0001-64, localizada na Avenida Brasil, 1855, São Cristóvão, Cascavel/Paraná.
I.
DOS FATOS
Em 15 de outubro de 2014, após uma operação da Polícia Civil de
Cascavel, o Requerente foi preso como suposto integrante de um esquema de falsificação de extintores. Na data retromencionada, a Requerida publicou reportagem, não se contentando em relatar apenas o ocorrido, extrapolando os limites da liberdade de imprensa, expondo o nome completo do Requerente, cidade onde reside, imagem dentro da delegacia, supostas passagens pelo cometimento de outros crimes, e pior, dando a
entender que todos os fatos são comprovados e o Requerente foi condenado, conforme abaixo exposto:
“Um esquema de falsificação de extintores foi descoberto pelo Setor de crimes contra
Economia, Fraudes e Estelionato da Polícia Civil, com apoio do GDE (Grupo de
Diligências Especiais). A quadrilha agia pelo menos em três cidades do Paraná:
Cascavel, Salto do Lontra e Curitiba e também em Santa Catarina.
O depósito dos extintores falsificados funcionava em uma casa alugada na Rua
Roma, no Bairro Cascavel Velho, em Cascavel. A dona da residência não sabia da irregularidade. Ela disse que alugou o espaço há seis meses, mas a polícia acredita que o esquema funcionava há pelo menos um ano.
“Uma marca de extintores fez a denúncia e comprou um item falsificado e nos avisou”, relata o delegado Ademair Braga Júnior.
Gelsomar Alves,