Meningite Meningocócica

Meningite Meningocócica

A meningite meningocócica é uma infecção que causa inchaço e irritação (inflamação) das membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal. O agente da infecção é a Neisseria meningitidis, cuja propagação resulta em doença meningocócica invasiva, geralmente septicemia e/ou meningite.
A Neisseria meningitidis ,também conhecida como meningococo, é uma bactéria do tipo CGN (Cocos gram-negativos) que se agrupam aos pares, formando os diplococos. A bactéria pode apresentar os sorotipos A, B, C, W135 e Y A incidência da infecção meningocócica invasiva ocorre na maioria em crianças. É a causa mais comum de meningite bacteriana em crianças e a segunda causa mais comum de meningite bacteriana em adultos. Ocorre com mais frequência no Inverno ou na Primavera, com preferência pelos primeiros meses do ano. Pode apresentar-se em casos isolados, surtos localizados ou epidemias.
Os principais sinais são o aparecimento de áreas roxas, com pisaduras, erupções e ponto vermelhos. Os principais sintomas são febre alta, alterações do estado mental, náuseas, sensibilidade à luz, dor de cabeça forte, mal-estar geral grave, pescoço rígido e vómitos. O período de incubação oscila entre 1 e 10 dias, mas, em geral, não ultrapassa os 4 dias. A transmissão da doença dá-se através de contacto directo. Faz-se fundamentalmente através das gotículas e secreções rinofaríngeas e é favorecida pela tosse, pelos espirros, pelos beijos e pela proximidade física. O período de transmissão permanece até que o meningococo desapareça da rinofaringe (parte da faringe situada atrás das fossas nasais e acima do véu palatino). Em geral o contágio deixa de existir 24 horas após o início da medicação eficaz. A meningite meningocócica é uma doença de declaração obrigatória, e assim, qualquer médico que diagnostique ou suspeite de um caso tem obrigação de o declarar, da seguinte forma:
Declaração Urgente – por telefone ou por fax para as autoridades de saúde (SARA).