mitos, emblemas e sinais
André Luiz
Camila Soares de Oliveira
Trabalho de aproveitamento da disciplina de História da cultura do curso de licenciatura em História Ms Gisele Gellacic
São Paulo
2014
Carlo Ginzburg é um renomado Historiador e Antropólogo italiano.
Nascido no dia 15 de abril de 1939 na cidade de Turim, Itália, Carlo Ginzburg é filho do tradutor Leone Ginzburg com a romancista Natalia Ginzburg. Durante sua formação, foi aluno da Escola Normal Superior de Pisa e continuou os estudos no Instituto Warburg, já em Londres, Inglaterra.
Carlo Ginzburg se formou em História e passou a lecionar na Universidade de Bolonha, na Itália. Mas logo o italiano se mudou para a América onde passou a lecionar nas universidades de Harvard, Yale, Princeton e da Califórnia. Nesta, Carlo Ginzburg ocupou durante duas décadas a cadeira de Renascimento Italiano no Departamento de História. Sua atividade em Los Angeles começou no ano de 1888 e, na metade da primeira década do século XXI, o italiano regressou ao seu país de origem para lecionar cultura europeia na mesma Escola Normal Superior de Pisa onde teve sua formação.
A publicação do livro Os Andarilhos do Bem rendeu a Carlo Ginzburg grande reconhecimento ao analisar crenças religiosas populares no início da Idade Moderna, enfocando-se em uma comunidade camponesa do século XVI e utilizando como fontes processos inquisitoriais. Entretanto o grande sucesso, que o tornou mundialmente conhecido, foi o livro de 1976 chamado O Queijo e os Vermes. Nesta obra, aborda a vida de um camponês italiano, conhecido como Menocchio, que é considerado herege e perseguido pela inquisição.
Além dos já citados, ganham destaque ainda os seguintes livros: História Noturna (1991), Mitos, Emblemas e Sinais (1989) e Olhos de Madeira (2001). Seus textos e a metodologia inovadora de pesquisa baseada no aprofundamento da vida de um indivíduo ou de uma