Resenha Mitos, Emblemas, Sinais: Morfologia e História
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Carlo Ginzburg, célebre Historiador, Antropólogo e autor italiano, escreveu obras como: ‘’Os Andarilhos do bem’’ e ‘’O queijo e os vermes’’, escreveu conjuntamente a obra ‘’Mitos, emblemas e sinais’’, onde através da observação de pormenores ‘’método indiciário’’, símbolos, métodos historiográficos e paradigmas distribuídos em sete ensaios, evidenciou as mudanças e a produção do saber juntamente as ciências humanas. Em Feitiçaria e piedade popular: Notas sobre um processo modenense de 1519, o autor indagou as relações entre feitiçaria e piedade popular, além disso, levantou a hipótese de que a feitiçaria popular era utilizada como forma primitiva de luta de classes, e expôs os processos e acusações de feitiçaria na cidade de Móneda no norte da Itália, entre o fim do século XV e metade do século XVI. Como por exemplo, a história de Chiara, uma mulher que possuía diversas acusações de feitiçaria, entre elas contra sua patroa Margherita Pazzani. Em um último interrogatório Chiara acaba assumindo que realmente praticava feitiçarias com a ajuda do demônio, assim como relatavam seus acusadores, porém revela um arrependimento, e ganha com a ‘‘piedade’’ dos juízes o direito de permanecer viva em prisão perpétua. No ensaio De A. Warburg a E. H. Gombrich: Notas sobre um problema de método, o autor mostra ao público italiano os problemas e métodos de Aby Waburg, que elucidava uma nova forma de gerar a ciência da imagem, e ainda, como suas pesquisas foram passadas aos seus seguidores. Ginzburg acredita que para explicar sobre o método de Warburg, é necessário conhecer as características específicas de sua obra. Iniciam-se a partir daí uma série de argumentações em relação à pesquisa histórica e a transformação de métodos através do tempo e de interesses diversos em determinadas situações culturais. Em ‘‘O Alto e o baixo: O tema do conhecimento proibido nos séculos XVI e XVII’’ Ginzburg analisa uma série de emblemas e revela como os