Resenha
Luiz Maito Júnior
MAIO 2012
RESENHA SOBRE O ENSAIO
SINAIS
RAÍZES DE UM PARADIGMA INDICIÁRIO
DE
CARLO GINZBURG
Nascido no dia 15 de abril de 1939 na cidade de Turim, Itália, Carlo Ginzburg é filho do tradutor Leone Ginzburg com a romancista Natália Ginsburg. Aluno da Escola Normal Superior de Pisa e continuou os estudos no Instituto Warburg, em Londres, Inglaterra. Depois de formado em História passa a lecionar na Universidade de Bolonha. Muda-se para os Estados Unidos, onde leciona em Harvard, Yale, Princeton e fixa-se em na Universidade da Califórnia em 1988 de onde só sai na primeira metade do século XXI, de volta a Pisa, onde se formou. Intelectual notável na Itália, teve seus livros traduzidos para 15 línguas. Um dos pioneiros da Micro História, é um dos seus principais expoentes, esta escola historiográfica reduz a escala de observação e dá notoriedade a fatos relevantes que são ignorados num contexto histórico generalizador, trabalhando com fontes não consideradas pela história tradicional. Entre suas obras podemos destacar “ Os andarilhos do bem”, que lhe rende reconhecimento ao analisar crenças religiosas populares do início da Idade Moderna, utilizando-se como fonte processos inquisitoriais. Seu grande sucesso, “ O queijo e os Vermes” história de um camponês herege e perseguido pela inquisição.
A obra apresentada é um ensaio do livro: Mitos, Emblemas, Sinais, Morfologia e História. Uma coleção de ensaios de Carlo Ginzburg que reúne sete deles, Editora Schwarcz Ltda. 1989, São Paulo. Esta resenha porém se aterá ao ensaio “ Sinais, Raízes de um Paradigma Indiciário”.
Ginszburg inicia o ensaio dizendo que por volta do final do século XIX, um paradigma começa a emergir no mundo das