Mito v
O mito é apontado com diferentes interpretações em sociedades distintas, abordando várias definições, das quais o homem vê o mito como uma narrativa de uma criação, onde os personagens são entes sobrenaturais; conhecidos por ações realizadas no tempo dos primórdios. De modo geral, os mitos relatam histórias sagradas que interferem diretamente nas ações do homem.
Todavia, a diferença entre a Mitologia Arcaica e a Clássica é que o homem moderno tem a oportunidade de conhecer o curso de sua história universal, porém não se sente obrigado a fazê-lo. Já o homem arcaico não só é obrigado a relembrar a história mítica do seu povo, mas, além disso, recriá-la e repassá-la.
Observamos também nas sociedades em que o mito se encontra mais latente, os indígenas distinguem cuidadosamente os mitos entre histórias “verdadeiras”, que são aquelas que tratam da origem do universo, protagonizados por seres divinos, celestiais, entidades sobrenaturais. Entretanto existem as histórias chamadas de “falsas”, que contêm um conteúdo profano, como um ensinamento que advêm de ações trapaceiras, velhacas.
Porém, os mitos, ainda assim, sempre relatam histórias que servem para expor os acontecimentos passados e por fim, transmitir um ensinamento. Desse modo, os mitos narram também como o mundo se tornou o que ele é atualmente, ou seja, todos os principais acontecimentos que geraram no homem, sua influência.
Podemos dizer que as religiões são exemplos mitológicos, pois são congregadas em um templo sagrado onde é passado, independente da sua classe, um conceito de uma força superior, uma história acerca dos seus antepassados e seus ensinamentos.