Mita
Mita era uma forma de trabalho compulsório herdada dos incas pelos espanhóis à época colonial. Consistia basicamente na superexploração da mão de obra indígena. Cerca de 5% dos indígenas de cada distrito eram deslocados de suas respectivas comunidades, geralmente por um prazo de 4 a 6 meses (podendo chegar a 12 meses), e enviados a regiões de extração de minérios, em especial a prata e o mercúrio, ou de agricultura sazonal.
A prática da mita trouxe efeitos devastadores sobre a saúde daqueles que eram escolhidos para o trabalho compulsório e contribuiu significativamente para a desestruturação de inúmeras comunidades indígenas.
De um modo geral, pode-se dizer que, entre os variados tipos de trabalho criados ou modificados pelos espanhóis, quatro "modelos" se destacam, a saber: encomienda , a escravidão, o recrutamento forçado e os contratos de trabalho assalariado. Nesse sentido, é fundamental ressaltar que, à medida que os espanhóis conquistavam novos territórios, tanto a encomienda quanto a escravidão tornavam-se mais comuns na América Central e do Sul. A resistência ao trabalho servil eventualmente resultava em grande mortandade entre os indígenas.
CONCEPÇÃO DE LEÓN POMER
León Pomer: Dizia que camponeses e artesãos eram obrigados a trabalhar sem nenhuma remuneração na construção de palácios. O sistema de exploração das minas era feito por um processo de rotatividade de mão de obra compulsória tendo como ganho só o alimento.
CONCEPÇÃO DE CIRO FLAMARION
Ciro Flamarion: A divindade tutelar do ayllu, a waka e o chefe Kuraka recebiam prestações de trabalho comunitário porém sem nenhuma recompensa in natura, o que era chamado de mita assim o kuraka centralizando mais riqueza que era representada pela coca, a bebida fermentada de milho, certos tipos de vestimentas,etc.