Mineiração Espanhola na América
A colonização Espanhola firmou-se na mineração Mita. Mita é Uma forma de trabalho forçado herdada dos incas pelos espanhóis à época colonial. Consistia basicamente na superexploração da mão de obra indígena. Cerca de 5% dos indígenas de cada distrito eram deslocados de suas respectivas comunidades, geralmente por um prazo de 4 a 6 meses (podendo chegar a 12 meses), e enviados a regiões de extração de minérios, em especial a prata e o mercúrio, ou de agricultura sazonal.
A prática da mita trouxe efeitos devastadores sobre a saúde daqueles que eram escolhidos para o trabalho compulsório e contribuiu significativamente para a desestruturação de inúmeras comunidades indígenas. Organização econômica: Atividade econômica principal: mineração (ouro e prata). A grande quantidade de ouro e prata, retirada da América e enviada para a Europa, compromete o desenvolvimento industrial da Espanha e gera uma "revolução dos preços“. Casa de Contratação: controla o comércio dos metais preciosos. O ouro e a prata devem sair da América diretamente para o porto de Sevilha - sistema de porto único.
Mineração na América Espanhola e suas implicações
Seguindo de perto o que Peter Bakewell expõe no seu texto sobre a América Espanhola, percebe-se que "a mineração apoiava-se no trabalho indígena."
De um modo geral, pode-se dizer que, entre os variados tipos de trabalho criados ou modificados pelos espanhóis, quatro "modelos" se destacam, a saber: encomienda , a escravidão, o recrutamento forçado e os contratos de trabalho assalariado. Nesse sentido, é fundamental ressaltar que, à medida que os espanhóis conquistavam novos territórios, tanto a encomienda quanto a escravidão tornavam-se mais comuns na América Central e do Sul. A resistência ao trabalho servil eventualmente resultava em grande mortandade entre os indígenas.
Na década de 1570, o recrutamento forçado para a mineração é denominado repartimiento (na Nova Espanha, atual México) ou mita (no Peru).
Don Francisco de