Miopia em Marketing
O autor mostra como é perigoso e pensamento das empresas que estão voltadas para o produto, ao oposto de se orientarem para os clientes e suas necessidades. Os argumentos mostram exemplos, como o das ferrovias: mostrando como foram no mínimo descuidados os ferroviários que a algumas décadas atrás desprezavam a possibilidade de algum dia existir outras formas de transporte de cargas e passageiros mais eficientes que as ferrovias, isto mesmo após o surgimento de automóveis e aeronaves. O da indústria cinematográfica de Hollywood que por um excesso de confiança quase foi totalmente arrasada pela televisão. Essa “MIOPIA” causou a restruturação modificando o entendimento do produto prestado como “entretenimento”. Esses exemplos, mostram, os riscos que correm as Empresa que buscam nortear sua produção em torno de seu próprio produto, buscando o melhor entre seus concorrentes concentrando suas forças em ter o sucesso da venda "a qualquer custo" para o mercado, diferente de entender as reais necessidades dos seus clientes junto ao mercado que atua, através da correta prática do marketing. A prática relatada por Levitt colocando as empresas DuPonts e Cornings com excelente qualidade em desenvolvimento de produtos sempre preocupados com os interesses dos seus clientes colocando diversos produtos no mercado e com total êxito. O pensamento de Levitt, a direção focada ao produto é a causa da queda de várias indústrias seguindo um padrão de comportamental, o "ciclo auto-ilusório", que é provocado por quatro condições.
Crença de que o crescimento é assegurado por uma população em crescimento;
O excesso de fé na produção em massa e nas vantagens da redução dos custos com o aumento da produção;
A certeza da não existência de um substituto competitivo para o principal produto da empresa;
Ao aperfeiçoamento da redução dos custos de produção.
Na contramão desse ciclo “auto-ilusório” está a indústria petrolífera, principalmente