Queixa Crime
MARIA CELESTE, brasileira, solteira, comerciante, portadora do RG nº..., inscrita no CPF sob o nº..., residente à Rua Francisco Pedrosa, nº 613, bairro Floresta, _____________, estado de _____, por seu advogado infra-assinado, que esta subscreve (com procuração em anexo), vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, oferecer QUEIXA-CRIME, em face de DEOLICE PEREIRA, brasileira, casada, funcionária pública, residente à Rua Jose Silvério, nº 122, apto 1302, Casa Branca, __________, estado de ______, com fundamento no artigo 30 combinado com o artigo 41, ambos do Código de Processo Penal, pelos motivos a seguir expostos:
I – DOS FATOS
Na tarde de 29 de julho, por volta das 15h, a querelada compareceu a um restaurante de propriedade da querelante, “Bom de Boca”, localizado na Av. Rio Branco, Bairro Pindorama, nesta comarca, onde fez o uso do self service do restaurante. Após de servir da refeição a querelada dirigiu-se ao garçom do estabelecimento, o Sr. Francisco da Cruz, alegando que não iria fazer o pagamento pela refeição, pois, segunda a acionada, a comida teria bastante sal, ou, em suas palavras “estava uma porcaria”.
O garçom, educadamente, informou a querelada, que no mesmo dia, aproximadamente 500 pessoas já haviam se alimentado no restaurante e nenhuma tinha feito questionamento algum acerca da refeição.
A acionado insistiu em não fazer o pagamento, então o garçom solicitou que a ré conversasse com a proprietária do estabelecimento, e a chamou.
De um modo sensato a querelante ouviu o que a acionada tinha por dizer e afirmou que a mesma poderia fazer outra refeição gratuitamente.
O restaurante estava cheio de clientes, e na presença de todos a querelada interrompeu o diálogo e dirigiu-se a demandante com palavrões, insultos, “não quero conversa com você, sua outa, piranha, vagabunda”, e afirmou que não iria mais se alimentar naquele