Miopia de Marketing
Gestão Empresarial e Marketing
Nome: Gustavo Argento Martins
O texto se inicia tratando da ameaça que muitos setores em expansão sofriam não pelo fato do mercado se apresentar saturado, mas sim por falha administrativa. Essa falha se devia ao constante foco e esforços no desenvolvimento do produto e não no atendimento das necessidades dos clientes. Um exemplo citado é o das estradas de ferro cujo ramo se voltava para o setor ferroviário e não para o de transportes. Em contrapartida, o autor cita o sucesso de empresas como a Dupont que se orientavam não somente para o produto e pesquisas como também se preocupavam intensamente com o cliente. Assim, aplicavam sua capacidade técnica em novos produtos a fim de satisfazer os anseios dos clientes, colocando suas criações no mercado com grande êxito. Levitt deixa claro logo no início de sua produção que em todos os casos em que o crescimento das empresas é ameaçado, desacelerado ou estagnado, a culpa não é advinda de uma possível saturação do mercado, mas sim por consequência de uma falha da administração. Uma administração pode ser falha por diversos motivos, entretanto, o que se refere Levitt em "Miopia em Marketing" é a administração que falha por não conhecer como deveria o seu negócio de forma a não perceber que o seu foco deveria estar na satisfação das necessidades dos clientes, o que configuraria uma filosofia de orientação para o cliente e não para o produto. Para Levitt, a orientação voltada ao produto é a causa do declínio de muitas indústrias e nestes casos pode-se verificar um padrão de comportamento, o qual ele chama de "ciclo auto-ilusório", que é determinado por quatro condições, que é a crença de que o crescimento é assegurado por uma população em expansão, a crença de que não existe um substituto competitivo para o principal produto da empresa, o excesso de fé na produção em massa e nas vantagens do rápido declínio do custo unitário com o aumento da produção e