Mineralogia
1 INTRODUÇÃO
Na natureza há centenas de minerais de diferentes fórmulas químicas, de tamanhos e formas variadas, e cristalografia específica. Sua utilização vai desde uma simples joia até as tecnologias de ponta do mercado mundial.
Neste trabalho daremos ênfase à cristalografia de alguns minerais das mais diferentes composições químicas, dentre elas, sulfetos, óxidos, nitratos, carbonatos, silicatos, fosfatos e uma gama de outros mais.
A cristalografia é o ramo da mineralogia que estuda a disposição dos átomos nas moléculas dos compostos cristalinos, a molécula em si, e o cristal gerado a partir da junção de tais moléculas. Para que possamos entender melhor como isso funciona, alguns conceitos básicos devem ser acrescentados, tais como:
Rede cristalina: estrutura geométrica na qual os átomos irão se encaixar,
Base cristalina: ponto onde os átomos se encaixarão;
Estrutura cristalina: junção rede mais base cristalina.
Bravais por sua vez, observou o comportamento de certas propriedades da matéria
cristalina e as relacionou com o arranjo interno das suas partículas, 14 tipos de redes, surgiram a partir de estudos, que por sua vez se encaixaram em 7 sistemas cristalinos que se subdividem em classes cristalinas, totalizando 96 classes cristalinas.
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2 OS 7 SISTEMAS CRISTALINOS
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3 CRISTALOGRAFIA DE ALGUNS MINERAIS
Isométrico:
Hexaoctaédrica: o Piropo: Fórmula Química - Mg3Al2(Si3O12)
Dureza - 6 - 7,5
Densidade relativa - 3,5 - 3,75
Fratura – Subconchoidal
Cor - Marrom-avermelhado a preto
Ocorrência - Associado a certas rochas ultrabásicas como mica peridotitos, dunitos, kimberlitos. Ocorre também em serpentinitos, quando esta rocha é derivada de peridotitos.
Usos - Gema, abrasivos. o Silvita: Fórmula Química – KCl
Dureza - 2-2,5
Densidade relativa - 1,99
Cor - Incolor ou branco
Ocorrência - Ocorre em depósitos salinos e fumarolas vulcânicas
Usos - É um mineral de minério de K mais