Mineralogia
Na Idade da Pedra o homem já utilizava os minerais, principalmente, em registros de pinturas rupestres de cavernas, onde era utilizada a hematita (pigmentos avermelhados) e a pirolusita (pigmentos pretos). Substâncias como o ouro nativo, malaquita, lápis-lazúli e esmeralda, já eram conhecidas, comercializadas e utilizadas pelas civilizações do vale do rio Nilo, na África, há cerca de 5.000 antes do Presente. A arte da mineração, nos registros arqueológicos, já era amplamente conhecida pelas civilizações chinesa, babilônia, egípcia e grega. Além do ouro nativo, cobre nativo e prata nativa, as civilizações da Antigüidade já conheciam jazimentos ricos em combinações de substâncias ricas em cobre, estanho e ferro e, assim, aprenderam a extrair, fundir e processar esses minerais para forjar suas armas e instrumentos úteis em seu dia-a-dia. Também coletavam pedras coloridas que, por sua beleza, os deixavam maravilhados.
A primeira abordagem científica autônoma da mineralogia surgiu com Georg Bauer (1490-1555), um humanista e homem de ciência da Saxônia, que latinizou o seu nome para Georg Agricola, que, a partir da observação dos produtos da mineração alemã, iniciou a sistematização do conhecimento dos minerais. É por isso justamente conhecido como pai da mineralogia. A partir daí, o interesse pela mineralogia expandiu-se rapidamente. Cerca de um século depois já era comum, nas cortes européias e nas nascentes academias de ciências, existirem Gabinetes de Mineralogia, onde extensas