MILNER
Várias pesquisas são feitas para que as respostas para essas problemáticas sejam as mais concretas possíveis. Dentre os estudos realizados durante a pesquisa, o delineamento do papel que estas instituições têm desempenhado nos países em desenvolvimento é o cerne da parte introdutória do texto.
Em seguida, o autor discute sobre o progresso que os países em desenvolvimento fizeram recentemente e dispõe da análise de vários estudiosos com suas diversas opiniões acerca da temática. Enquanto, Stiglitz dá prioridade ao enfoque da redução da inflação e déficits, supondo que o FMI deva tornar-se mais transparente e atento aos custos de seus programas de trabalho e dar prioridade aos países menos desenvolvidos, Stone, outro estudioso, mostra-se contrário à Stiglitz e afirma que o FMI só pode ser bem sucedido em sua missão de reduzir a inflação e encontrar a estabilidade macroeconômica quando os países poderosos não mais intervierem nas condicionalidades do Fundo, ou seja, Stone é mais preocupado com a interferência produzida pelos países poderosos nas decisões do projeto. Em contrapartida, Thomas Pogge combina uma análise normativa e empírica para argumentar que os países desenvolvidos e as instituições internacionais estão prejudicando os países pobres e têm a obrigação de parar tal comportamento prejudicial, mas como os outros autores, Pogge não exige o desmantelamento do atual sistema internacional, mas apela por reformas nas instituições, assim como mudanças no comportamento dos países