Microfísica do poder
(Michel Foucault)
I – Por uma Genealogia do Poder
a) – História da Loucura (1961): “Arqueologia do Saber”.
b) – Novidade metodológica: análise ampla e complexa do objeto em análise, bem como dos interesses em jogo.
c) – Psiquiatria: radicalização e dominação do louco.
d) – Arqueologia do Saber: análise sobre a produção dos saberes que acabam por “articularem-se como peças de relações de poder”, buscando explicar sua existência e transformações.
e) – Poder:
•“O poder não é um objeto natural, uma coisa; é uma prática social e como tal, constituída historicamente”...Ou seja, formas díspares, heterogêneas em constante transformação.
• “...os poderes não estão em nenhum ponto específico da estrutura social. Funcionam como uma rede de dispositivos ou mecanismos a que nada ou niguém escapa, a que não existe exterior possível, limites ou fronteiras”.
f) – Toda teoria é provisória!
g) – Negação à existência de uma sinonímia entre estado e poder: negação de um tipo específico de poder, mas de uma relação dicotômica de macro e micro poderes disseminados por toda a sociedade. h) – Instancias de poder (técnicas de dominação):
• micro-poder ou sub-poder (poder sobre o corpo): gestos, atitudes, comportamentos, hábitos, discursos, etc.).
i) – “O que Foucault chamou de Microfísica do poder significa tanto um deslocamento do espaço da análise quanto do nível em que esta se efetua”.
j) – Genealogia: concepção não-jurídica do poder (donde o poder não diz respeito fundamentalmente à lei ou à repressão).
• Exercício disciplinar do poder (invisível a olhos desatentos) = relação: Docilidade|Utilidade