Michael Sandel Qual a Coisa Certa a Fazer
A aula se inicia como professor Michael Sandel, convidando a audiência a refletir sobre alguns casos:
- Escolher entre direcionar um trem desgovernado para 5 operários ou 1 operário, no qual você é o maquinista
- Empurrar um homem gordo, afim de para um trem que esta desgovernado, fazendo que não atropele outros 5 operários
- Retirar órgãos de um paciente terminal, com o objetivo de ajudar outros pacientes.
- Ou retirar órgãos de uma paciente sadio (fazendo check-up), para salvar outros 5 pacientes.
A audiência é convidada a participar, em que demonstram diferentes opiniões, mas muito concentradas no que é ético ou útil. Acredito (humildemente) que poderia ser ainda mais provocativo se nesses exemplos, fossem incluídos familiares e amigos.
Retornado ao vídeo, o professor, apresenta situações, em que não é tão fácil assim discernir o que é certo e errado, nem julgar quem toma uma decisão em determinado momento. A lógica pode ser a mesma, mas a situação muda, e por isso, nos comportamos diferentemente. Muitas vezes pensamos nas consequências morais dos atos e são por elas que nos baseamos. No entanto, nos casos mais complicados (como no exemplo do homem gordo na ponte ou do paciente inocente fazendo um check-up), pensar somente nas consequências (matar 1 para salvar 5) não é suficiente. Ao invés de pensar na consequência do ato, colocamos a moralidade no que é certo ou errado e, nos nossos deveres.
O professor convida a ler um conjunto literaturas (Aristoteles, Jeremy Bentham, Immanuel Kant, Jonh Locke, John Stuart Mill), em que se tornarão pessoas melhores, para discutir assuntos contemporâneos, políticos, jurídicos, da sociedade, homossexualidade entre outros.
Gostei muito quando ela apresenta que a leitura desses livros aumenta o conhecimento e perturba, confrontando com o que já conhecemos. O autoconhecimento é como a inocência perdida, por mais pertupador... não será dispensado.