Meu projeto de livro

Prólogo

Era uma noite fria e as arvores balançavam em uma dança com o vento. Algo estava escondido no meio da floresta, mas a visão estava tão embaçada que nada era visível. Resolveu andar silenciosamente para não ser percebido por o que quer que estivesse ali. Era um homem além daquelas árvores, o rosto e tudo mais podiam estar irreconhecíveis, mas o modo de andar não enganava, mas o que um homem faria no bosque proibido?
Histórias sobre aquele lugar foram contadas durante séculos e até então nenhuma por alguém que tivesse saído de lá vivo. Uns diziam que a floresta era a casa dos mortos e que qualquer um que ousasse perturbá-los viraria um deles, outros contavam que um monstro foi jogado lá para morrer, mas acabou se adaptando e fazendo daquele território de altas árvores sua casa. Qualquer que fosse a história contada sobre a “floresta da morte” era horripilante. Mas afinal, o que aquele homem queria ali?
Quanto mais perto chegava, mais longe ficava. Cada passo dado era mais cauteloso que o anterior. O homem parecia não perceber que tinha alguém o observando, mas se havia percebido, não dera atenção. Parecia focado em achar algo que procurava incansavelmente. O tempo naquele lugar parecia se distorcer, afinal, há quantas horas estava ali? Observando a busca de um vulto. Parecia um sonho, ou pior, um pesadelo. Tudo parecia estar realmente acontecendo, sentia os pés tocando no chão, o vento vindo de encontro a seu rosto, mas aquele homem... o que diabos era ele afinal?
Aquilo com certeza era um sonho, mesmo parecendo tão real. Afinal, o que ele estava fazendo na floresta com roupa de dormir observando um homem qualquer em um lugar que até mesmo o mais corajoso dos homens se recusava a adentrar? Deveria estar na capital, comandando o reino como sempre fizera. Desde a morte de seu pai, Amitiel Berit, Narceu subiu no trono e reinou com sabedoria mesmo sendo apenas um garoto. Narceu tinha o cabelo castanho de seu pai e o olho claro de sua mãe. Tinha por volta